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Usina térmica responde por 18% da geração de eletricidade

21.08.2015


Com dificuldades crescentes de licenciar grandes empreendimentos hidrelétricos e com o avanço da construção de usinas a fio d'água, sem grandes reservatórios, as usinas termelétricas a gás natural, carvão natural e óleo combustível ganham espaço na matriz energética nacional. No início deste ano, quando o fantasma do racionamento ameaçava o abastecimento, as usinas termelétricas bateram um recorde, respondendo por quase um terço da geração de energia no país. As hidrelétricas, que nas décadas de 1980 e 1990 respondiam por mais de 80% da geração de eletricidade, deverão ter uma perda relativa de participação na matriz ao longo dos próximos anos. Em um momento de transição, a participação dessas usinas deverá cair na geração total de energia. Em 2002, as hidrelétricas respondiam por 82% da produção de energia. Hoje, por conta dos efeitos da estiagem, representam pouco mais de dois terços, enquanto as térmicas representam 18% atualmente, e as eólicas, 4%. Em 2024, a energia hidroelétrica responderá por 58%, a eólica por 11%, a solar por 3%, e as térmicas por 14%, segundo perspectiva preliminar do Plano Decenal 2024, elaborado pela Empresa de Pesquisas Energéticas (EPE). "As hidrelétricas enfrentam muitos problemas na área ambiental, com atrasos na construção. É a fonte a mais adequada do ponto de vista energético, mas a questão ambiental é complicada", afirma Luiz Pinguelli Rosa, diretor da Coppe-UFRJ.,

Autor: Valor Econômico

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