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Consumidores produtores

02.12.2015


O Brasil deve dar um salto na produção de energia gerada diretamente nos pontos de consumo, como edifícios, shoppings e condomínios, nos próximos anos. A previsão da Aneel é que, até 2024, o total de unidades consumidoras que também geram parte de sua própria energia chegue a 1,2 milhão, com uma potência instalada de 4.500 MW, a partir de painéis solares e microturbinas eólicas. É o mesmo que a média de geração prevista para a usina hidrelétrica de Belo Monte. Veraneio sustentável Aliás, as últimas resoluções da diretoria da Aneel, liderada por Romeu Rufino, devem facilitar bastante esse processo. Além de darem mais tempo para quem gerar a própria energia poder aproveitar os créditos ganhos das distribuidoras, passando de 36 para 60 meses, as mudanças também permitem que o abatimento seja realizado em outros imóveis da pessoa. Por exemplo, se alguém tem uma casa de praia e mora em outra cidade, poderá compensar a energia gasta em uma com a gerada na outra. A única exigência é que as duas sejam abastecidas pela mesma distribuidora. Sem impostos Outra boa notícia é que alguns estados já aceitaram isentar de ICMS quem investir na autogeração de energia em pequena escala. São Paulo, Goiás e Pernambuco já assinaram acordos para que os consumidores paguem o imposto apenas sobre o que for fornecido pelas distribuidoras. A produção própria ficou de fora, para ser incentivada. A expectativa é que o Rio também assine, assim como alguns outros estados ainda em processo de avaliação do tema.

Autor: Jornal do Commercio (RJ), 02/12/2015

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