Menu

Notícias

Para ONS, previsões indicam que situação hidrológica do Nordeste vai melhorar

18.10.2013

De acordo com Hermes Chipp, transição do período seco para úmido está sendo positiva. A hidrologia do Nordeste, que atravessa um dos seus piores momentos esse ano, deve registrar índices melhores no fim desse ano. De acordo com Hermes Chipp, diretor-geral do Operador Nacional do Sistema Elétrico, a transição do período seco para o úmido esse ano está sendo positiva, o que indica que no resto do ano ela será boa nas cabeceiras da região. “Estamos tendo indicações meteorológicas favoráveis e as frentes estão passando por onde interessam", afirma. O diretor concedeu entrevista à imprensa nesta quinta-feira, 17de outubro, no Rio de Janeiro (RJ). Ainda segundo Chipp, essa previsão trimestral do modelo usado pelo operador indica que elas continuam em outubro, novembro e dezembro. Caso essas previsões se confirmem, Chipp aponta que é grande a possibilidade de se reduzir o despacho térmico na região. "O custo marginal reduz e se reduzem as térmicas indicadas a operar. Como não estará no período com foco de calor na região, há uma indicação razoável de se reduzir", comenta. Segundo ele, o aumento nas temperaturas do Atlântico Sul fez com que as frentes se espalhassem e não ficassem localizadas. Chipp conta que a política do operador hoje é a maximizar a transferência de energia para o Nordeste, devido aos baixos índices dos seus reservatórios. O despacho para a região está sendo de 3.000 MW médios, mas já chegou a 3.800 por conta de 800 MW médios vindos de térmicas complementares. Atualmente cerca de 10.500 MW médios de térmicas estão acionadas no país. Ele lembra que as chuvas no último verão alternaram muito nos meses de transição. "Outubro foi ruim, novembro foi razoável, dezembro foi ruim. Não teve um mês extremamente bom, mesmo no período úmido". O custo marginal está em R$ 260/MWh. Ele contou que o ONS, em conjunto com o Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico está aprimorando a proteção do sistema e investindo no retrofit das instalações mais antigas de controle.

Autor: Canal Energia

« VOLTAR