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MME prevê diversificação elétrica nos próximos dez anos

08.11.2013

O secretário de Planejamento Energético do Ministério de Minas e Energia, Altino Ventura Filho, afirmou em apresentação para empresários do setor que nos próximos dez anos o país vai seguir o caminho da diversificação elétrica, com prevalência da fonte hídrica, além de eólicas e termelétricas a bagaço de cana. Essas três fontes vão representar, segundo Ventura, 80% da matriz de eletricidade brasileira. Em apresentação no 13º Encontro dos Associados da Apine com seus Convidados, o secretário disse que as hidrelétricas ainda serão o carro-chefe da matriz, com a exploração das grandes usinas da Amazônia e de outros empreendimentos hídricos no país inteiro. Depois de Belo Monte (PA-11.233 MW), destacou, a última fronteira de expansão hidrelétrica serão as usinas do rio Tapajós, que estão em fase de estudos. "Todo esse conjunto de empreendimentos vai garantir energia nos próximos dez anos", previu. O plano decenal de expansão projeta aumento da capacidade instalada de 15 mil MW somente de térmicas a gás. Mas o governo já discute o planejamento para 2050 e calcula que o esgotamento do potencial hidrelétrico do país entre 2025 e 2030 vai exigir a definição de um novo formato para a matriz. Uma das alternativas é o gás natural, visto como uma opção importante para substituir a hidreletricidade. Altino Ventura lembrou ainda que existem estudos sobre a fonte solar fotovoltaica, e repetiu que o preços têm caído no mercado internacional.

Autor: CANAL ENERGIA

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