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Risco de racionamento é baixo, reitera governo

21.03.2014

O governo convocou cerca de 20 associações do setor elétrico para reiterar que o risco de racionamento de energia no País é baixo. Em reunião realizada ontem na sede do Ministério de Minas e Energia, autoridades apresentaram diversos cenários hidrológicos aos empresários, e a necessidade de um racionamento ficou entre 2% e 3%, abaixo do nível de segurança de 5%. Segundo o presidente da Associação Brasileira de Grandes Consumidores Industriais de Energia e de Consumidores Livres (Abrace), Paulo Pedrosa, os cenários apresentados pelo governo tranquilizaram o setor. "As apresentações mostraram confiança em relação aos recursos que o sistema tem para atravessar o momento atual. Com as hipóteses consideradas, os recursos são suficientes para dar tranquilidade até o fim do ano", afirmou. "O setor elétrico convive com uma perspectiva de risco. O que nos mostraram hoje é que essa perspectiva de risco do setor, na análise do governo, não ultrapassou os níveis razoáveis com que o setor convive. Não estamos atravessando uma situação de crise ou emergencial", acrescentou. De acordo com Pedrosa, mesmo nos poucos cenários em que o racionamento seria necessário, o corte de carga necessário seria de5%, o que, segundo ele, poderia ser absorvido sem impacto para o crescimento econômico. "Não se falou em corte de carga na reunião desta semana, isso é uma perspectiva muito distante da realidade atual. Mas, teoricamente, o sistema olha um nível de corte da ordem de 5%, que é algo que, num caso extremo que venha a acontecer, há mecanismos para lidar."

Autor: O ESTADO DE SÃO PAULO

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