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Mercado de energia solar cresce e amplia presença nos mercados residenciais

16.01.2020


Estudo realizado pela consultoria Grenner aponta que houve redução média de 8,9% no preço final dos sistemas fotovoltaicos no último semestre. Além desse fator, as opções de financiamento aumentaram, o que ajudou os consumidores a apostarem neste mercado, instalando os sistemas de energia solar em suas casas. O financiamento pode ser feito em bancos como BV, Caixa, Banco do Brasil, Santander e Bradesco.

Segundo a consultoria, o número de instalações conectadas ao Sistema Interligado Nacional (SIN) aumentou 86% nos nove primeiros meses do ano, na comparação com o mesmo período de 2018. “Todo esse processo tem um único viés do ponto de vista do consumidor: ajudá-lo a diminuir o valor de sua conta de energia”, comenta Rodolfo Meyer, executivo-chefe do Portal Solar.

Para se ter uma ideia, o custo de instalação de placas capazes de atender à demanda de eletricidade de uma casa com quatro ou cinco pessoas é entre R$ 15 mil a R$ 20 mil, com retorno do investimento em três a sete anos, segundo dados da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (ABSOLAR). Numa de três pessoas, pode custar R$ 9 mil.

Além do retorno financeiro que o consumidor residencial terá em sua conta de energia elétrica, a energia gerada pelo sistema fotovoltaico que não é utilizada pode ser armazenada em baterias. “Porém, estas ainda são caras, custando a partir de R$ 30 mil”, ressalta Meyer. Neste caso, a melhor opção é lançar a energia excedente no sistema das concessionárias, como Light e Enel.

Outro benefício em se gerar a própria energia está no recebimento de um crédito das concessionárias que pode ser usado quando não há incidência de luz solar, como durante a noite ou em dias nublados. Dessa forma, a família consegue pagar uma conta de luz mais baixa, normalmente apenas a tarifa mínima, que no Rio de Janeiro é de R$ 19,35 (sistema monofásico), R$ 32,25 (bifásico) e R$ 79,20 (trifásico).

De acordo com o CEO do Portal Solar, a renda média mensal dos consumidores que contratam as linhas de crédito oferecidas é abaixo de R$ 2 mil. E maioria prefere parcelar em 60 vezes, sem entrada.

Vale lembrar que este tipo de investimento só dá retorno no médio e longo prazos. No entanto, Filipe Pires, coordenador do MBA de Finanças do Ibmec/RJ, lembra que a opção pelo financiamento tem uma outra grande vantagem: enquanto a conta de luz sofre reajustes anuais, normalmente acima da inflação, a parcela fica congelada durante os anos do parcelamento.

A adoção dos sistemas fotovoltaicos também está sendo vista em condomínios, empresas e órgãos públicos.

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