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Argentina volta a sofrer apagões em meio à onda histórica de calor

27.01.2022


Milhares de pessoas estão enfrentando novas quedas de energia na região metropolitana de Buenos Aires nesta sexta-feira (14), que deve ser o dia mais quente em décadas na Argentina. Os problemas ocorrem três dias depois de um grande apagão ter deixado 700 mil usuários sem luz na capital.

Mais de 10 mil pessoas estão sendo afetadas pelas quedas de energia em bairros da capital federal e municípios próximos, onde o abastecimento é responsabilidade das concessionárias Edenor e Edesur, informou a Entidade Reguladora Nacional de Energia Elétrica (ENRE). No entanto, os jornais argentinos afirmam que o número de afetados pelos apagões é muito maior.

Moradores de diferentes regiões da capital reclamam desde o início do dia nas redes sociais da falta de energia. O Serviço Meteorológico Nacional espera que as temperaturas cheguem hoje a 42ºC, a maior cifra registrada em 64 anos no país.

As concessionárias ainda não relataram quais são os problemas técnicos que estão causando os apagões. Na terça-feira (11), um incêndio afetou a rede da Edenor e deixou pelo menos 700 mil pessoas sem luz em diferentes bairros de Buenos Aires.

O ENRE solicitou à empresa mais informações sobre o apagão por considerar que as explicações foram insatisfatórias. Na ocasião, Buenos Aires registrou 41,1ºC, a temperatura mais alta desde 1957.

As quedas de energia são comuns na Argentina quando o consumo dispara devido às altas temperaturas. As concessionárias são questionadas por não fazerem os investimentos necessários, mas alegam que o congelamento das tarifas por decisão do governo em um contexto inflacionário as impede de melhorar as redes para garantir o abastecimento.

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