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Novo cenário deixa de fora térmicas mais caras

01.02.2022


Mesmo com o cenário favorável de chuvas, o Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico (CMSE) decidiu ontem manter as medidas excepcionais adotadas no ano passado, durante a crise hídrica, para garantir a segurança do suprimento do país em 2022.

Porém, a preocupação com aumento das tarifas levou as autoridades do setor a impor um limite à quantidade e ao custo das térmicas acionadas pelo Operador Nacional do Sistema (ONS).

Na primeira reunião de 2022, o CMSE restringiu o acionamento total das térmicas a 15 mil megawatts-médios (MWMed), já acrescidos dos montantes importados de países vizinhos. Ficam de fora usinas com custo (o CVU) superior a R$ 1 mil por megawatt-hora (MWh).

Em nota, o comitê informou que só admitirá o acionamento de térmicas com custo até R$ 1,5 mil/MWh “em casos de reconhecida necessidade sistêmica, advinda de indisponibilidades forçadas de equipamentos em base semanal, ou situações excepcionais devidamente justificadas”.

No ano passado, durante a crise hídrica, a preocupação com o déficit na oferta de energia, causado pela redução drástica do nível dos reservatórios das hidrelétricas, levou o governo a fazer contratação emergencial e também a acionar usinas que estavam desativadas, com custo de geração acima de R$ 2 mil/MWh devido ao alto grau de ineficiência. A situação, marcada pela pior hidrologia nos últimos 90 anos para o setor, submeteu o país aos riscos de corte de carga (apagões) e racionamento compulsório do consumo, como em 2001.

 

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