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Energia solar deve trazer quase R$ 51 bi de investimentos ao Brasil, afirma associação do setor

03.02.2022


A Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar) calcula que em 2022 a fonte solar fotovoltaica deverá trazer quase R$ 50,8 bilhões de investimentos privados ao Brasil e gerar mais de 357 mil novos empregos, espalhados por todas as regiões do país.

Os novos investimentos no setor somam os segmentos de geração distribuída (sistemas em telhados, fachadas de edifícios, terrenos, propriedades rurais e prédios públicos) e geração centralizada (grandes usinas solares).

A associação calcula que serão adicionados mais de 11,9 gigawatts (GW) de potência instalada, um crescimento de mais de 91,7% sobre a capacidade instalada atual do país, hoje em 13,0 GW. Dos R$ 50,8 bilhões de investimentos previstos, a geração distribuída deve responder por cerca de R$ 40,6 bilhões.

Para a geração própria de energia solar fotovoltaica, a Absolar projeta um crescimento de 105% frente ao total já instalado até 2021, passando de 8,3 GW para 17,2 GW. Este otimismo é puxado pela entrada em vigor da lei nº 14.300/22, que institui o marco legal da geração própria de energia, microgeração e minigeração distribuída, que deve provocar um boom nos investimentos em novos sistemas fotovoltaicos no Brasil.

Já no segmento de usinas solares de grande porte, o crescimento previsto será de 67,8%, saindo dos atuais 4,6 GW para 7,8 GW.

 

A entidade projeta ainda que o setor solar fotovoltaico brasileiro será responsável por um aumento líquido na arrecadação dos governos federal, estaduais e municipais de mais de R$ 15,8 bilhões este ano.

O que pode atrapalhar o segmento é a desarticulação das cadeias produtivas, a incerteza econômica brasileira, a desvalorização cambial e a alta demanda global por equipamentos. Entretanto, a entidade acredita que com a escalada da tarifa de energia, a busca por energia solar descentralizada deve seguir firme no Brasil.

“Projetamos um crescimento muito robusto da energia solar este ano, impulsionado pelo alto custo na conta de luz e pelos benefícios proporcionados aos consumidores como solução definitiva de garantia de suprimento de eletricidade a preços competitivos”, diz o presidente do conselho de administração da Absolar, Ronaldo Koloszuk.

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