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Socorro de mais R$ 6,6 bilhões

08.08.2014


O novo empréstimo para as distribuidoras de energia elétrica será de R$ 6,6 bilhões e terá um custo equivalente a Certificado de Depósito Interbancário (CDI) mais 2,35% ao ano. A informação foi dada nesta quinta-feira pelo secretário-executivo do Ministério da Fazenda, Paulo Caffarelli. Em entrevista coletiva, ele anunciou que o consórcio será formado por sete instituições financeiras - Banco do Brasil, Caixa, Bradesco, Itaú Unibanco, Santander, BTG e Citi, além do Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), que não participou da primeira operação. Caffarelli disse que os sete bancos serão responsáveis pelo desembolso de R$ 3,6 bilhões e o BNDES, por R$ 3 bilhões. O secretário informou que a participação de cada banco será proporcional à primeira operação, que foi de R$ 11,2 bilhões. Dessa forma, Banco do Brasil e Caixa devem entrar com R$ 750 milhões cada um, considerando que a participação deles no primeiro empréstimo às distribuidoras foi de R$ 2,5 bilhões cada. "Com isso, queremos desmistificar um pouco a informação de que a Caixa vai entrar com R$ 2,5 bilhões. Nunca foi aventada essa possibilidade. Houve uma confusão com a operação para a Eletrobras", explicou. A operação anunciada nesta quinta-feira tem prazo de carência até outubro de 2015. Os pagamentos acontecerão de novembro de 2015 a novembro de 2017. O secretário informou também que, além dos sete bancos, mais seis bancos podem entrar na segunda operação de crédito às distribuidoras. Três deles já entraram na primeira tranche: JP Morgan, Credit Suisse e Bank of American. Caffarelli disse que não tem autorização para divulgar o nome dos outros três. Na primeira operação, dez bancos participaram do consórcio. "Nessa segunda, poderá chegar a 13 bancos. Esses seis bancos ainda estão consultando os seus comitês. Esperamos que eles possam vir até o dia 15, quando será feito o desembolso da primeira parcela", disse. Caffarelli explicou que, se houver a entrada de outros bancos, eles terão que ocupar o espaço das instituições que já confirmaram a participação. "Os bancos que decidirão se vão ceder espaço", disse. Dessa forma, não haverá aumento no valor de R$ 6,6 bilhões anunciados nesta segunda operação de crédito. Todas as garantias da operação serão assumidas pelos bancos.

Autor: JORNAL DO COMMERCIO

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