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Volatilidade da demanda de gás é desafio para o setor

20.09.2014


Gerir a volatilidade da demanda de gás natural frente ao mercado térmico é o maior desafio do setor no país. De acordo com Marcelo Lopes, gerente de Planejamento e Programação da Operação das usinas termelétricas da Petrobras, mesmo que nos últimos dois anos o despacho térmico tenha sido grande, a falta de previsibilidade causada pela baixa nos reservatórios das usinas hidrelétricas instiga o setor. O executivo participou de debate na última quarta-feira, 17 de setembro, na Rio Oil & Gas, no Rio de Janeiro. A imprevisibilidade faz com que a demanda passa sofrer variações de até 40 milhões de metros cúbicos. Ainda de acordo com Lopes, a demanda primeiro é suprida pelo gás nacional e depois é acionado o gás boliviano. Ele alerta que as importações de GNL e uso do gás da Bolívia não devem diminuir no curto prazo. "O país vai continuar importador até 2030, mesmo com o pré-sal", explica. Segundo ele, a Petrobras hoje tem 22 ativos de geração térmica no país sob gestão própria e participação em outras 11 usinas. Ele conta que após a finalização da implantação da UTE Baixada Fluminense, no Rio de Janeiro e da UTE Sepé-Tiarajú, na Bahia, a empresa sairá da oitava para a sexta colocação em geração de energia. Para que a fonte térmica volte a ser contratada nos leilões, o executivo da Petrobras pediu a revisão de parâmetros que hoje são adotados nos leilões de energia, como o custo variável unitário e prazo do contrato. "É importante realizar leilões com prazos de 10 a 15 anos", afirma.

Autor: CANAL ENERGIA

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