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Leilão de ajuste negocia 2.105 MW médios ao preço médio de R$ 387,07/MWh

16.01.2015

O 18º Leilão de Ajuste terminou após quase três horas de disputa e negociou 2.105 MW médios ao preço médio de R$ 387,07/MWh. Esse patamar de preços já era esperado diante do cenário atual com reservatórios em baixa e oferta de energia restrita. O certame teve oferta de produtos de três e de seis meses e partiu do preço mínimo de R$ 30,26/MWh. A disputa viabilizou contratos ao valor total de R$ 3,311 bilhões. A expectativa era de que fossem contratados 2,5 GW médios que é o equivalente a 5% da carga das distribuidoras no país. Para o submercado Norte, cujo o preço teto era mais baixo, o produto de seis meses fechou em R$ 318,08/MWh enquanto o de três meses ficou com o preço em R$ 359,47/MWh. Nesse submercado foram negociados 16,5 MW médios. No submercado Nordeste, houve negociação apenas no produto de seis meses ao preço teto do certame que equivale ao PLD, de R$ 388,48/MWh com a negociação de 53 MW médios. No Sul, foram negociados no produto três meses 79 MW médios ao preço médio de R$ 387,66/MWh e no de seis meses foram 579 MW médios ao valor médio de R$ 385,87/MWh. No Sudeste, no produto de três meses foram negociados 184 MW médios ao preço médio de R$ 386,70/MWh, enquanto no produto de seis meses foram 1.193,5 MW médios ao preço médio de R$ 388,18/MWh. O maior vendedor no produto por três meses foi a Votener com 120 MW médios no submercado Sudeste/Centro-Oeste. Já para o produto de seis meses o BTG Pactual negociou o maior volume, 800 MW médios divididos entre todos os submercados, menos no Norte. Os maiores compradores foram a Copel-D com 1,303 milhão de MWh e a Cemig-D com 1,126 milhão de MWh. Participaram do leilão, ao total, 40 distribuidoras.

Autor: Canal Energia

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