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Ministro admite medidas drásticas caso reservatórios cheguem a 10%

23.01.2015

O ministro de Minas e Energia, Eduardo Braga, admitiu em entrevista que o governo pode adotar medidas drásticas, caso o nível dos reservatórios atinja um limite mínimo de 10%. Braga não foi taxativo, mas também não desmentiu quando questionado se essas medidas incluiriam racionalização de energia ou até mesmo um eventual racionamento. “É claro que se nós tivermos uma medida prudencial que for necessária, nós tomaremos”, disse, ao voltar de reunião com o ministro chefe da Casa Civil, Aloizio Mercadante. Braga insistiu que, mantido o nivel atual dos reservatórios, existe energia suficiente para garantir o abastecimento. “É óbvio que se nos tivermos mais falta de água, se nós passarmos do limite prudencial de 10% dos nossos reservatórios, aí estamos diante de um cenário que nunca foi previsto em nenhuma modelagem de energia”, reconheceu. Questionado sobre se o percentual citado seria o limite para decretar o racionamento, o ministro esclareceu que o nível de 10% foi estabelecido pelo Cepel como o limite para o funcionamento da usinas. “A partir daí, nós teriamos problemas graves, mas nós estamos longe disso”, garantiu. Para o ministro, qualquer medida excepcional terá de acontecer antes que se atinja esse percentual. O encontro de hoje no Palácio do Planalto foi definida pelo ministro como uma prévia de uma reunião mais ampla marcada para esta sexta-feira, 23, na qual será discutido o cenário hidrológico e suas implicações em atividades como produção de energia e abastecimento. “Nos teremos amanhã uma reunião onde técnicos e especialistas vão tratar de cenários. Com esses cenários, vamos ter um plano a ser estabelecido, tanto para a parte das hidrelétricas quanto para a dos reservatórios de água”.

Autor: Canal Energia

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