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Consumo de energia cai mais de 4% em abril

08.05.2015


O consumo de energia junto ao Sistema Interligado Nacional (SIN) caiu 4,1% na passagem de março para abril deste ano e 1,3% quando comparado a abril do ano passado. Os números fazem parte do Boletim de Carga Mensal divulgado ontem pelo Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS). No acumulado de 12 meses encerrados em abril, o SIN apresentou uma variação positiva de 1,3% em relação aos 12 meses anteriores. Na avaliação do ONS, o comportamento da demanda de carga do SIN reflete o "baixo desempenho da indústria, que vem realizando ajustes no nível de produção, diante do aumento de estoques e da diminuição da demanda interna, aliado à redução no nível de atividade do setor de comércio e serviços". O Subsistema Nordeste foi o único dos quatro que compõem o SIN a apresentar crescimento em todas as bases de comparação na carga de energia demandada ao sistema. O crescimento foi de 5,5% em abril deste ano em relação aos valores de igual mês do ano anterior; de 0,4% sobre abril do ano passado; e de 4% na demanda acumulada nos últimos doze meses. Na avaliação do operador do sistema, a expansão do consumo de energia nos segmentos residencial e comercial desse subsistema vem sofrendo menor impacto da conjuntura adversa, o que tem contribuído de forma positiva para o desempenho. Para o Subsistema Sudeste/Centro-Oeste, os valores de carga de energia verificados em abril/15 apresentam decréscimo de 3,1%, em relação a igual mês do ano anterior. Com relação ao mês de março/15, verifica-se uma variação negativa de 4,1%, enquanto no acumulado dos últimos 12 meses teve uma variação positiva de 0,1%. Segundo o boletim, no Subsistema Sul houve variação negativa de 0,9% entre abril deste ano e abril do ano passado, queda esta que chega a 10,6% quando a comparação se dá com o mês imediatamente anterior. No acumulado dos últimos 12 meses o Sul apresentou crescimento de 3% em relação ao mesmo período imediatamente anterior. No Subsistema Norte a carga em abril caiu 1,9% ante abril de 2014, mas cresceu 1,3% em relação a março deste ano.

Autor: Brasil Economico

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