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Rombo de distribuidoras cai, mas ainda preocupa

19.06.2015


A adoção das bandeiras tarifárias e o choque de realismo nas contas de luz não foram suficientes para eliminar definitivamente o rombo nas distribuidoras de energia. O problema foi reduzido e está longe de despertar a mesma preocupação dos últimos anos, quando houve aportes do Tesouro e três empréstimos bilionários precisaram ser tomados pela Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE), mas ainda obriga as empresas a raspar o caixa para honrar seus compromissos financeiros. De Janeiro a Abril, as distribuidoras tiveram custos variáveis de R$ 5,64 bilhões, entre eles o forte acionamento das térmicas. A manutenção da bandeira vermelha durante todo esse período permitiu a arrecadação de apenas $3,9 bilhões. Outros R$ 58 milhões já foram repassados às tarifas por meio dos reajustes autorizados pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) ao longo do primeiro quadrimestre. Com isso, restou um rombo de R$1,7 bilhões, que ainda não tem cobertura tarifária e será compensado nos próximos reajustes ordinários. Os dados foram compilados pela Consultoria PSR e incluem todos os custos variáveis das empresas.

Autor: Valor Econômico

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