Menu

Notícias

Brasil é o país mais atrativo da América Latina para investimentos em energias renováveis

06.09.2013

Índice Climatescope, desenvolvido pelo FUMIN em parceria com a BNEF, faz um ranking entre 26 países da região Carolina Medeiros, da Agência CanalEnergia, do Rio de Janeiro, Negócios e Empresas 03/09/2013 Pelo segundo ano o Brasil ficou em primeiro lugar entre os países da América Latina como o mais atrativo para receber investimentos em energias renováveis. O dado faz parte do Climatescope, ranking criado pelo Fundo Multilateral de Investimentos (FUMIN) - braço do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) - em parceria com a Bloomberg New Energy Finance (BNEF). O Climatescope é um índice que faz um ranking entre os 26 países da América Latina membros do BID, mostrando qual é o que tem mais capacidade de atrair investimentos em energia renovável e de se tornar uma economia de baixo carbono. Na edição 2013, que será lançada no dia 3 de outubro, no México, o Brasil ficou em primeiro lugar, seguido do Chile e da Nicarágua. "A América Latina é abundante em recursos naturais e temos que aumentar os esforços para desenvolver isso de forma eficiente", destacou Luciano Schweizer, especialista do FUMIN, durante pré-lançamento do índice, que aconteceu nesta terça-feira, 3 de setembro, no Rio de Janeiro. A ideia, segundo ele, é alavancar o potencial de energia limpa da região. "Agora, vamos levar o Climatescope para a Ásia e para a África, agregando mais 29 países ao ranking", comentou. Gabriela da Rocha Oliveira, analista da BNEF, disse que em 2012 a América Latina recebeu investimentos da ordem de US$ 16,8 bilhões em energias renováveis - solar, eólica, biomassa e lixo. O montante, no entanto, foi um pouco menor que os US$ 17,3 bilhões alcançados em 2011. O auge dos investimentos na região foi no ano de 2010, quando foram contabilizados US$ 20,2 bilhões. "Os investimentos caíram um pouco no Brasil, mas aumentaram nos demais países nesses anos", apontou Gabriela. No Brasil, ainda segundo ela, a maior parte dos investimentos são locais. "Em 2012, dos US$ 7,2 bilhões investidos no país, US$ 5,9 bilhões foram recursos nacionais, provenientes, principalmente, do BNDES. Isso não se vê em outros países, o que faz com que o BID seja fundamental", apontou. No ano passado, apenas 9% dos 329,5 GW instalados na América Latina eram provenientes de energia renovável, sendo 1% de eólica; 3% de PCHs; 4% de biomassa e lixo; e 1% de solar. Gabriela comentou ainda que o Brasil também é um dos países líderes no desenvolvimento da cadeia produtiva de energia renovável. "O Brasil não tem ainda uma cadeia voltada para o segmento solar", apontou.

Autor: Fonte; Canal Energia

« VOLTAR