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Energia Regulada ficará mais cara do que antes de pacote

16.05.2014

O Brasil deve passar do 11° para o 4° lugar no incômodo ranking de países com as tarifas de energia elétrica mais altas para o setor industrial. Caso se confirmem os reajustes esperados, as contas de luz para as fábricas ficarão 43% acima do patamar verificado antes da polêmica Medida Provisória 579 que apresidente Dilma Rousseff editou, em setembro de 2012, para derrubar os custos da eletricidade e melhorar a competitividade das empresas. Atualmente, paga-se em média R$ 310,70 por megawatt-hora no país, segundo dados compilados pela Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan), em estudo que será divulgado nos próximos dias. Esse valor deve aumentar para R$ 342,70 até dezembro de 2014, caso se mantenha a tendência de reajuste médio de 17,1% para as tarifas industriais no mercado regulado, que já alcançou 22 das 63 distribuidoras de energia neste ano. Empresas como Eletropaulo (SP), Light (RJ), Celesc (SC) e Copel (PR) ainda não tiveram os reajustes aplicados. A Firjan prevê que todo o desconto propiciado pela MP 579 terá sido eliminado no segundo semestre.

Autor: VALOR ECONÔMICO

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