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Dez anos após a lei, inércia começa a ser quebrada na geração distribuída

02.08.2013

De acordo com o presidente da COGEN, Segio Luiz da Silva, o momento atual necessita que o governo dê sinalizações de estabilidade para o setor porque a variação de preços de um ano para outro cria incertezas para o planejamento das empresas. Silva afirmou que há a demanda para Geração Distribuida, já que distribuidoras podem comprar até 10% da sua carga, segundo a legislação, e há oferta segundo apresentado no Forum sobre o assunto em São Paulo. Para o presidente da Cogen, o momento é de otimismo porque todos os pontos estão sendo trabalhados com o governo que se mostrou aberto a discussões, essas conversas vem ocorrendo no âmbito do Ministério de Minas e Energia, Aneel e EPE. Em sua avaliação, essa disposição mostra que está se conseguindo vencer a inércia que imperava no setor. A posição apresentada pelo presidente da Empresa de Pesquisa Energética, Maurício Tolmasquim, ilustra esse otimismo apresentado pelo presidente da Cogen. Segundo o executivo, já há medidas que estão sendo tomadas no sentido de estimular a geração distribuída e que passam pela resolução normativa da Agência Nacional de Energia Elétrica que estabeleceu o net metering. Apesar dessa abertura, Tolmasquim ainda afirmou que não vê sentido em uma das propostas que é a de centralização da realização dos leilões de geração distribuída. "Um dos pleitos da Cogen e que temos que analisar, se é necessário, é se o governo federal deve participar desses leilões. As distribuidoras já podem fazer chamadas públicas sem a necessidade da intervenção do governo federal. As distribuidoras têm a autonomia e contratar até 10% da energia por esta modalidade e por isso temos que ver se, realmente, colocar o governo para centralizar um processo já descentralizado agrega valor ou não ao processo", apontou o presidente da EPE.

Autor: Fonte: Canal Energia

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